7 Tendências de Marca Pessoal que deve estar atento este ano

Num mundo em constante evolução, onde a tecnologia redefine os padrões de trabalho e as interações humanas, é fundamental estarmos atentos às mudanças que influenciarão a nossa marca pessoal, bem como a nossa própria trajetória profissional. Desde a importância da autoconsciência como plataforma de lançamento até à revolução das reuniões virtuais e a ascensão do multiemprego, há uma infinidade de mudanças que estão a moldar o futuro do trabalho e da marca pessoal. E, por isso, é importante estarmos atentos não apenas ao que está por vir, mas também à forma como nos podemos adaptar e desenvolver neste novo panorama profissional em constante transformação.

  1. A autoconsciência como plataforma de lançamento:

A verdadeira marca pessoal tem as suas raízes na autenticidade. Dado o ritmo a que a tecnologia está a moldar o mundo do trabalho e o aparecimento de ambientes de trabalho híbridos, compreendermo-nos a nós mesmos torna-se essencial. Assim, os líderes terão de aproveitar a autoconsciência para se conectarem de forma eficaz com as suas equipas e navegarem na interseção entre humanos e tecnologia. De facto, a autoconsciência tornar-se-á um atributo fundamental necessário para dominar muitas das competências mais importantes para uma liderança autêntica e bem-sucedida em 2024 e no futuro em geral.

  1. Hiperpersonalização:

A personalização da experiência do colaborador continuará a crescer. Desde preferências de trabalho (remoto, híbrido, no escritório) até aos benefícios personalizados, a transição de uma abordagem “centrada nas pessoas” para uma “centrada na pessoa” definirá o futuro do local de trabalho. Isto significa dar mais voz aos colaboradores sobre quando, como e onde trabalhar, bem como sobre os elementos não monetários da compensação. Outra oportunidade que pode ser aproveitada é a liberdade de aprender o que quiser no formato ideal para cada um e, cada vez é mais comum, as empresas oferecerem subsídios de formação aos seus talentos.

  1. Valorização do sentimento de Pertença:

A inclusão do “pertencer” no DEIB (Diversity, Equity, Inclusion, and Belonging) apenas vem confirmar a sua importância. As pessoas precisam de se sentir impulsionadas, valorizadas e celebradas pelo que são e pelo que contribuem no trabalho. De acordo com um estudo, no qual foram entrevistadas 750.000 pessoas e foi criada uma lista dos 56 valores fundamentais que impulsionam o comportamento humano em todo o mundo, o sentimento de pertença foi identificado como o mais importante para a população. Neste contexto, os líderes devem promover uma cultura de pertença, onde todos sintam conexão e apreço. Isto é especialmente importante num ambiente de trabalho híbrido, no qual a integração e coesão da equipa são mais difíceis de construir.

  1. Prioridade no digital:

Num mundo pós-pandémico que se está a adaptar às normas do digital, é fundamental criar primeiras impressões digitais impactantes. A ideia de Jeff Bezos de que a marca pessoal é o que as pessoas dizem de nós quando não estamos na sala continua a ser verdadeira e mesmo quando estamos fisicamente presentes, a nossa marca é o que as pessoas aprenderam sobre nós antes de chegarmos. Desta forma, mais do que nunca, as primeiras impressões digitais terão um grande impacto no sucesso pessoal, portanto, gerir proactivamente a nossa presença online, como por exemplo, o LinkedIn, será ainda mais importante.

  1. Vídeo como conteúdo preferencial:

O vídeo continua a ser um meio incomparável para a marca pessoal. Na verdade, a Forrester Research estima que um minuto de vídeo vale 1,8 milhões de palavras. A normalização da comunicação, por vídeo, significa um aumento no conteúdo deste formato para liderança inovadora e para a comunicação com os colegas e equipa. Criar uma biografia em vídeo é também cada vez mais comum, associada ao enorme crescimento da realização de entrevistas em vídeo (ao vivo ou gravadas). Tudo indica que continuarão a crescer, e com elas, a nossa familiaridade diante das câmaras.

  1. O Papel Expansivo da Inteligência Artificial (IA):

Com a adoção generalizada de ferramentas de inteligência artificial, a sua influência na marca pessoal é inegável e coloca-nos no caminho para o sucesso profissional. Em apenas um ano, o ChatGPT cresceu para mais de 100 milhões de utilizadores ativos semanais e continuará a ser uma parte importante da vida profissional, em 2024. A IA colabora em todas as etapas da marca pessoal, desde a autodescoberta até à criação de conteúdo e liderança intelectual, marcando a sua presença como um recurso inestimável. Assim, ter a capacidade para se tornar um especialista em IA pode ser uma mais-valia para impulsionar a sua carreira, alcançar o sucesso profissional e obter ainda o atributo de “inovador” da sua marca pessoal.

  1. Multiemprego, a nova tendência:

O multiemprego representa a tendência crescente de gerir vários empregos em simultâneo em vez de depender de uma única fonte de rendimento. Neste sentido, uma nova fase está a surgir e que tem sido conhecida como a “carreira de portfólio”, um conceito introduzido por Marci Alboher, no seu livro “One Person, Multiple Careers”. Atualmente, 46% dos trabalhadores, nos EUA, praticam multiemprego, ou seja, têm um segundo emprego ou um trabalho adicional, e 36% estão a considerar começar um, de acordo com um estudo da Owl Labs. As pessoas praticam este modelo por diversos motivos: alguns procuram aumentar os seus rendimentos, enquanto outros procuram uma maior realização profissional. A verdade é que as horas que antes eram dedicadas a deslocações agora estão a ser redirecionadas para esses diversos projetos. Contrariamente ao que algumas empresas podem supor, o multiemprego pode ser vantajoso. E espera-se que o número de profissionais que adotam este modelo aumente em 2024 e no futuro em geral.




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