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Encontram-se abertas até ao próximo dia 31 de outubro, as candidaturas para a iniciativa promovida pela APG, em
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Pessoas que contam...com o Doutor Finanças
Pessoas que Contam: A certeza de que é na partilha que mais crescemos
“Pessoas que Contam” é um espaço de partilha. Foi criado com o objetivo de responder a uma necessidade interna, de alinhamento e de uma abordagem complementar e agregadora das nossas Pessoas, sendo que tal só se consegue se juntarmos expertise externa.
Os pequenos-almoços ganharam vida, cor e luz e o tanto que os convidados, referências nas áreas em que atuam, nos trazem.
São momentos de partilha intensa. Não estivesse eu convicta de que só através da partilha de boas práticas, das preocupações e das experiências de cada um é possível crescer e encontrar soluções.
Nesta troca franca, sento-me com as nossas Pessoas porque a inspiração mora, tantas vezes, dentro de casa. É urgente ouvi-los com o coração e reforçar laços com quem escolhemos seguir, lado a lado.
“Pessoas que Contam” não tem guião, só tem coração. Num momento verdadeiramente especial, é com naturalidade que se instala uma atmosfera acolhedora e propícia a uma boa conversa.
Pessoas que Contam…
Do lado de fora do Doutor Finanças
Andreia Carvalho
Certified Trainer. Coach
Esta foi mais uma oportunidade de conhecer uma pessoa fantástica, neste “Pessoas que Contam” que está prestes a celebrar um ano de vida.
A Andreia é formada em Economia pela Universidade Nova de Lisboa. Nos últimos anos, trabalhou como auditora em multinacionais e ocupou posições de destaque e grande responsabilidade na supervisão de mercados e auditores.
Em determinado momento, o seu GPS recalculou a rota e, através de uma jornada de autoconhecimento e desenvolvimento pessoal, encontrou o seu “verdadeiro propósito”, garante. Para cumpri-lo, formou-se em coaching e, hoje, dedica-se a áreas como comunicação consciente, inteligência emocional, relações conscientes e parentalidade consciente.
A Andreia é um exemplo e uma inspiração. Nunca se encaixou em padrões pré-estabelecidos e sempre procurou ser fiel a si mesma e aos seus princípios. Arriscou. Voltou a arriscar e está mais próxima da sua essência. Sorte a dela (e a nossa!).
E como fluiu esta nossa conversa. Com tamanha paixão e convicção mútua em relação à importância da comunicação em contexto organizacional, não poderia ter sido de outra forma.
Os temas sucederam-se e levaram-nos a refletir sobre a importância de arriscar (algo que nem sempre é estimulado numa sociedade que ainda remete as mulheres – sobretudo as mulheres – para um lugar de recato e segurança). Também colocámos em causa a meritocracia, na medida em que nem sempre o esforço individual, por si só, basta. Estamos certas de que a bagagem social, emocional e cognitiva não pode ser negligenciada (todos temos acesso às mesmas oportunidades? -uma pergunta central nesta reflexão).
Com o foco numa vida mais consciente e plena, partilhámos a importância do autoconhecimento como ferramenta fundamental para identificar forças e fraquezas e como ponto de partida, num contexto em que a comunicação consciente é determinante para promover relações de parceria e cooperação entre as pessoas.
Manuela Doutel Haghighi
Global Customer Success Director / Co-Lead Women@Microsoft
Tem sido um lugar-comum dizer que tenho uma sorte imensa, mas di-lo-ei sempre que a vida fizer com que me cruze com pessoas tão especiais como a Manuela. As pessoas fantásticas e inspiradoras com que me tenho cruzado são, de facto, a minha maior sorte.
Este encontro foi uma verdadeira “enxurrada” de energia e paixão. A Manuela é uma força da natureza. Uma Mulher Furacão.
Filha de mãe portuguesa e pai iraniano, mulher no mundo das tecnologias, viveu em três continentes e sete países. Foi um privilégio estar com uma profissional cuja vida e trajetória transcendem fronteiras geográficas e culturais.
Nesta oportunidade de falar com uma líder tão inspiradora, trouxemos para a mesa um conjunto de temas da máxima relevância, nomeadamente as causas que mais a mobilizam: a defesa pela equidade de género (frisando o quão ainda é importante lutar por esta causa); e com igual empenho e paixão da Manuela, o empoderamento das mulheres – um trabalho que leva a cabo informalmente, mas também como co-líder da Women@Microsoft Network.
Foi também o momento de partilhar a importância que tem para nós estarmos ladeadas por pessoas cujos princípios, lutas e desafios estão alinhados com os nossos. E falámos de energias, claro. Particularmente das boas energias que mobilizam, promovem e incitam à mudança de mentalidades.
Refletimos ainda sobre saúde mental, sobretudo, sob o ângulo dos modelos de trabalho exclusivamente remotos que podem estar a comprometer a estabilidade deste pilar tão importante do nosso bem-estar; mas também sobre a importância dos processos de mentoring, tão relevantes para otimizar o desenvolvimento profissional.
Fruto da facilidade e química que se sente quando falamos com alguém com quem temos lutas em comum, esta conversa também passou pelo plano pessoal e acabámos a partilhar os desafios e encantos de sermos mães de adolescentes, e as tantas aprendizagens inerentes.
Marta Rebelo
Ativista e Consultora de Saúde Mental. Keynote Speaker. Autora e cronista
Sigo a Marta há já alguns anos, com admiração, e tem sido uma absoluta inspiração. A Marta encaixa no meu estereótipo de Super Mulher: Mulher Luta, Mulher Coragem, Mulher Força. Mulher que nasceu para mudar os seus centímetros de mundo e para fazer a diferença, fazendo diferente.
Por toda esta entrega, foi importante falarmos do seu percurso profissional e dos cargos públicos que veio a desempenhar, nomeadamente como deputada na X Legislatura e deputada na Assembleia Municipal de Lisboa.
É importante posicionarmo-nos do lado da solução, dizia-me. E eu, não podia estar mais de acordo. É fundamental apontarmos, pelo menos, uma solução sempre que levantamos um problema.
No plano das soluções, refletimos sobre as quotas de género e de como são um “mal necessário” numa sociedade em que urge acelerar a consecução da participação e representação equilibrada em termos de género.
As emoções levaram-nos a falar de paixões, claro. Falámos de futebol e da sua paixão imensa pelo Benfica; mas também da Nonô, a sua filha de quatro patas que mudou a lente com que a Marta vê o mundo.
Sobre a bandeira que ambas erguemos – a saúde mental – conversámos sobre o eterno desequilíbrio entre o que temos e o que somos. E deixou ficar o alerta: ser “uma miúda bonita, realizada e com um trabalho incrível não imuniza ninguém do doloroso abismo de um vazio chamado depressão”.
A Marta superou uma grande depressão. Uma superação que, segundo ela, muito provavelmente está na base da sua dedicada missão de alertar a opinião pública para a urgência dos cuidados das doenças mentais.
Ao grito da Marta junto o meu. É, realmente, urgente “normalizar” o cuidado com a saúde mental. Quanto mais não seja porque ela não discrimina absolutamente ninguém (vou guardar esta bela lição de democracia). Saúde física, financeira e mental ainda têm pesos e medidas diferentes e quando assim é, só estamos a ignorar o óbvio.
Catarina Marques Rodrigues
Jornalista. Fundadora da Gender Calling – Plataforma Media sobre Mulheres e Minorias
Quem me conhece sabe das causas pelas quais luto. Não as escondo e são parte do que sou. A Desigualdade e os Direitos Humanos, tal como questões de género, direitos LGBTI e minorias sociais mais do que causas, são um propósito de vida.
As causas que nos movem levam-nos, inevitavelmente, até pessoas que vibram com a mesma energia. E nada melhor do que, numa manhã cinzenta, ser encandeada pela imensa luz que o sorriso da Catarina emana.
A Catarina começou a falar antes de andar. Sempre foi muito interventiva e opinativa, logo, sempre lhe disseram que teria de ser advogada ou jornalista. Acabou por enveredar pelo jornalismo, passou pelo Observador, RTP e Público, e também se dedicou, de forma apaixonada, a questões de género e desigualdades.
Viajámos, por isso, até às razões que nos levaram a estar mais atentas às questões das desigualdades de género e percebemos que, apesar de separadas por mais de 10 anos de idade, o mundo não mudou à velocidade que gostaríamos.
Os prémios podem ter uma importância relativa, mas foi incontornável falarmos dos vários prémios que recebeu ao longo da sua carreira e da sua nomeação como Embaixadora para os Direitos Humanos do ID-Europa, do Parlamento Europeu.
Defensora de que a tomada de consciência é o trampolim para mudarmos, nomeadamente em contexto organizacional, conversámos sobre o seu trabalho junto das empresas que querem melhorar a sua comunicação, no sentido de garantir que é inclusiva. Estas empresas, também pretendem identificar preconceitos inconscientes e remover barreiras, de forma a terem um ambiente saudável e livre de estereótipos.
Esta viagem teve ainda outra paragem obrigatória: Guiné-Bissau. Aqui, durante cinco semanas, a convite de uma fundação internacional, deu formação a cinco órgãos de comunicação social. Certa de que ensinou, mas também aprendeu, fruto desta experiência, deixou uma questão crucial: “como priorizar a luta pela igualdade quando não está sequer garantida a sobrevivência? Essa é a prioridade, garantir a sobrevivência”.
A conversa fluiu e, como não poderia deixar de ser, conheci melhor o Podcast Gender Calling e todo o seu propósito. É verdadeiramente inspirador.
Pessoas que Contam…
Do lado de dentro do Doutor Finanças
Alexandre Gomes
Subdiretor de Crédito Habitação Digital
O Alexandre é uma pessoa peculiar. Reúne um conjunto de características tão díspares e aparentemente inconciliáveis como o facto de ser “cauteloso e falador”, “reservado e divertido” e “combatente e fair-player”.
Sim, é possível encerrarmos em nós mesmos toda uma paleta de tons, sendo que sairemos sempre mais completos considerando aquelas que são as combinações que daí decorrem. O Alexandre é exemplo disso mesmo.
Inevitavelmente, as partilhas, que são sempre o prato principal destes pequenos-almoços, oscilaram entre o plano pessoal e o profissional.
No campo das emoções, faria sentido que o apresentasse como Alexandre, o sportinguista (ainda que não seja assim que se apresenta, eu diria que é informação para constar do seu cartão de visita pessoal, tal é o seu fervor).
Nesta esfera ainda, viajámos até às raízes e percebendo que as temos em comum, fomos até São Pedro do Sul, terra das nossas avós. A minha, de seu nome Irene, a do Alexandre, Ângela. Mulheres de garra, muito à frente do seu tempo e que, certamente, contribuíram para as pessoas que somos hoje.
Falámos de confiança. Recordando, desde logo, o seu avô José, a sua referência de vida, de entrega e de luta. Aquele que sempre acreditou e o motivou a ser a melhor versão dele mesmo. Mas, este capítulo, também nos levou para o maravilhoso mundo da gestão de pessoas e para o tão gratificante que é assistir e apoiar o crescimento dos fantásticos profissionais que a ele reportam.
Esta conversa foi, uma vez mais, palco de reforço da convicção de que é sempre maior aquilo que nos une do que aquilo que nos separa.
Antero Cabral
Diretor de Planeamento e Desenvolvimento Comercial
De sorriso fácil, olhos brilhantes e sempre disponível para ajudar. Assim é o nosso Antero. E digo “nosso” porque o seu percurso e evolução profissional se confundem com o próprio caminho do Doutor Finanças.
Quando, há pouco mais de seis anos, integrei o Doutor Finanças, o Antero era especialista de Crédito Habitação. Um profissional rigoroso e metódico. Conhecedor do produto como poucos. Neste período, vi-o liderar a equipa comercial, enquanto Team Leader e, mais tarde, ascendeu à Direção Comercial. Desde o ano passado, é Diretor de Planeamento e Desenvolvimento Comercial.
Amigo do seu amigo, é o quarto de quatro irmãos. É o único rapaz, mas nem por isso teve a vida facilitada. O seu caminho é feito de conquistas, as quais, apenas a ele e à sua dedicação se devem.
Contudo, é também um grande indisciplinado e um “acumulador” de férias por gozar. Logo, o tema do equilíbrio entre as vertentes pessoal e profissional tomou uma boa parte desta nossa partilha.
Mesmo mergulhado no seu trabalho, existe uma certeza inabalável: se o desafio for um jogo de padel, ele não falha. Está sempre disponível para trocar umas bolas, neste campo, ou em qualquer outro campo da vida.