Pessoas que Contam…com o Doutor Finanças

Pessoas que Contam:  A certeza de que é na partilha que mais crescemos

“Pessoas que Contam” é um espaço de partilha. Foi criado com o objetivo de responder a uma necessidade interna, de alinhamento e de uma abordagem complementar e agregadora das nossas Pessoas, sendo que tal só se consegue se juntarmos expertise externa.  

Os pequenos-almoços ganharam vida, cor e luz e o tanto que os convidados, referências nas áreas em que atuam, nos trazem. 

São momentos de partilha intensa. Não estivesse eu convicta de que só através da partilha de boas práticas, das preocupações e das experiências de cada um é possível crescer e encontrar soluções. 

Nesta troca franca, sento-me com as nossas Pessoas porque a inspiração mora, tantas vezes, dentro de casa. É urgente ouvi-los com o coração e reforçar laços com quem escolhemos seguir, lado a lado.   

“Pessoas que Contam” não tem guião, só tem coração. Num momento verdadeiramente especial, é com naturalidade que se instala uma atmosfera acolhedora e propícia a uma boa conversa. 

 

Pessoas que Contam…

Do lado de fora do Doutor Finanças 

 

Tânia Gaspar 

Coordenadora do Grupo de Investigação “Qualidade de Vida, Intervenção Psicossocial e Cidadania” 

Este encontro trouxe-nos a riqueza de quem conseguiu “apanhar o fio à meada” e encontrar uma raiz dos problemas. O trabalho que Tânia Gaspar desenvolve no laboratório para ambientes de trabalho saudáveis tem como foco o equilíbrio nos quatro eixos da nossa vida: profissional, familiar, pessoal e lazer. Sendo que, sistematicamente, nos esquecemos dos últimos dois. 

A sua experiência, num contexto clínico com adolescentes, levou-a a perceber que muitos dos desafios dos jovens se prendiam com a interação com os adultos de referência. Estamos a falar essencialmente dos pais e cuidadores. O trabalho desenvolvido permitiu perceber que, por sua vez, os desequilíbrios destes adultos de referência tinham proveniência em desequilíbrios do contexto laboral (sem estabilidade, sem segurança psicológica, entre outras questões). 

O que a levou a concluir que o caminho, para melhor atuar no bem-estar dos adolescentes, teria de passar pela causa. Sobre a qual seria até possível atuar de forma mais imediata. E assim se dedicou ao trabalho nesta área.  

Temos em comum a convicção de que nada vive de forma isolada. E que estes diferentes contextos tocam uns nos outros. Sem dúvida. Na certeza de que cabe a cada um de nós perceber da importância de não deixar nenhum destes eixos para segundo plano! 

Importa assim consciencializar para a importância que os contextos organizacionais têm para o equilíbrio dos profissionais. Na verdade, não sendo estes contextos responsáveis pela felicidade dos que nele exercem a sua atividade profissional, podem dar um contributo relevante para a infelicidade dos mesmos. 

Tânia Gaspar, psicóloga e mestre em Saúde Pública, é Coordenadora do Grupo de Investigação “Qualidade de Vida, Intervenção Psicossocial e Cidadania”, desenvolvendo o seu trabalho numa área em que um dos objetivos é o de melhorar o bem-estar da sociedade como um todo.

 

Regina Cruz 

Fundadora da Wellbeing 3.8 

Já tinham ouvido falar de biomimética? Regina Cruz é “mestre” desta ciência que estuda as estruturas biológicas e os padrões da natureza, utilizando-os como inspiração para encontrar soluções inovadoras para os problemas da sociedade. 

A Wellbeing 3.8 surge, precisamente, com a missão de ajudar as empresas e demais organizações no desenvolvimento de condições férteis para que o potencial de bem-estar possa emergir, crescer e prosperar, através de valores e princípios regenerativos. 

Esta minha convidada começou a trabalhar muito cedo, sendo que iniciou o seu percurso profissional numa área distinta da que atualmente ocupa os seus dias, a sua energia e a sua paixão: o bem-estar e a sustentabilidade organizacional. 

Tem um conhecimento invejável do tecido empresarial português porque em determinado momento do seu percurso profissional, enquanto Country Director da Albenture, percorreu Portugal de lés a lés para reunir com os CEO e os DRH de empresas portuguesas. Durante mais de seis meses fez uma média de três reuniões por dia! Isto diz muito da sua fibra e do conhecimento que foi adquirindo no terreno.  

Esta nossa partilha levou-nos por temas basilares como o bem-estar e mal-estar, a felicidade e a infelicidade, as alegrias e as tristezas, as forças e as fragilidades. Falámos também de como é importante isto de sermos inteiros em contexto organizacional. 

Mãe de dois filhos rapazes, estudiosa desde sempre, apaixonada pelo que faz, pelos seus e pela natureza! Mas, sobretudo, é uma apaixonada pela vida! Aliás, esta é a sua palavra preferida! A minha é amor. E foi um género de amor que entreguei e recebi neste pequeno-almoço. Afinal, o Amor deve ter assento num cadeirão bem confortável em todas as organizações! 

 

Pedro Ramos 

CEO da KEEPTALENT Portugal e Presidente da APG – Associação Portuguesa de Gestão das Pessoas 

A vitalidade que este meu convidado trouxe à APG é, em meu entender, inquestionável. O Pedro promove e valoriza a função “Gestão das Pessoas” nas organizações e, por isso, tanto da nossa conversa franca teve como foco isto de como ser a “pessoa das pessoas” pode ser o melhor e o pior. 

Como seria expectável, viajámos por estes novos tempos pós pandemia e conversámos sobre as mudanças e desafios que se colocam hoje em dia.  A nossa reflexão apontou, particularmente, para a diversidade para lá dos lugares-comuns. A verdadeira diversidade está na vertente cognitiva. É isso que deve mover as organizações.  

Quem somos, de onde vimos, as nossas experiências, credos e orientações são habitualmente identificadas como a diversidade a ter em consideração. E, claro que estas características fazem com que haja diversidade.

Contudo, é a diversidade do modo de pensar que deve ser valorizada. E não a forma mais visível.

Alguns estudos mostram mesmo que, numa equipa com clara diversidade cognitiva, os problemas são resolvidos de forma mais eficiente e célebre. É uma aposta win-win, sem dúvida. 

Esta concretização de diversidade é fundamental para agigantar organizações e contribuir para que equipas cresçam de forma mais expressiva e inovadora.

 

Filipe Barroso 

Proprietário de Oficina Automóvel, Marido e Pai

Não se vê como empreendedor, mas é o reflexo perfeito do que é o empreendedorismo. Filipe Barroso montou o seu negócio próprio, com o pêndulo de risco e liberdade que todos os empresários têm. Na sua oficina há um foco claro: o cliente. E é a prova viva de que a atenção ao cliente e a experiência que proporcionamos a quem nos procura é vital para o sucesso de um negócio.

A sua experiência profissional e o seu percurso seriam suficientes para uma partilha no Pessoas que Contam. Mas o papel do Filipe é maior. Ele é uma das personagens principais da minha vida.

Ao criar esta iniciativa determinei alguns pilares que importa sublinhar e dar-lhes o devido, e merecido, destaque. Um destes pilares é o suporte familiar, fundamental para alcançarmos as nossas metas. Acredito mesmo que sem este suporte estaremos sempre em esforço e dificilmente estaremos em equilíbrio. Estaremos, seguramente, aquém do nosso potencial. 

Defensora acérrima do equilíbrio entre as diferentes esferas de que somos feitos, fez-me todo o sentido que também aquele com quem partilho a vida, tivesse um lugar a esta mesa tão especial.   

O Filipe é o meu marido há 18 anos, mas conhecemo-nos há muito mais. Desde então, tem sido o meu pilar de equilíbrio, de paz e, apesar de poder parecer contraditório, tem sido meu pilar de coragem.  

Gosto sempre de frisar que o Filipe não é a minha outra metade porque tanto eu como ele somos inteiros. E é esta completude que nos agiganta! É ela que nos leva mais longe e potencia a tal conciliação de que tanto se fala nos dias de hoje. Lado a lado fizemos (e fazemos) caminhos completamente diferentes e complementares!  

 

Madalena Carey 

Founder & Director da Happiness Business School 

Esta minha convidada fundou e dirige uma academia de felicidade, desde 2018. Com uma veia empreendedora assinalável lidera um projeto que tem como objetivo principal criar locais de trabalho com mais significado e carreiras com mais propósito.  

A licenciatura em Direito, sabe hoje, não foi mais do que o resultado de uma pressão social a que, inconscientemente, foi sujeita. Mas foi este tipo de desafios que fizeram dela a mulher que é. E que mulherão!  

Com 23 anos, logo após terminar a licenciatura, comprou um bilhete de ida para a Austrália. Não conhecia ninguém, não sabia o que encontraria, mas, no fundo, sabia que esta viagem ao seu interior tinha de ser feita. E assim foi!  

Contactou com contextos organizacionais diversos e desafiantes que ora a fizeram sentir na pele o que é, realmente, uma cultura de tóxica, ora lhe deram a entender a importância do propósito em contexto organizacional. E estudou, estudou muito. 

Em algumas situações aprendeu à custa de fintas que a vida lhe pregou. Mas, está bem consciente da importância e do impacto de todas elas. E agora, munida de uma generosidade muito sua, a Madalena pulveriza o tecido empresarial mundial (sim, mundial!) com as lições que aprendeu e aplica no seu trajeto.  

Une-nos a convicção de que as organizações são as suas pessoas. Por isso, tudo o que disto divergir não desprotege unicamente as Pessoas, mas também desprotege as organizações em que estão inseridas. Une-nos também a certeza de que tudo se resume à forma como as Pessoas se sentem cuidadas, protegidas e apoiadas.  

 

Pessoas que contam…

Do lado de dentro do Doutor Finanças 

 

Marisa Rosa 

Diretora de People & Culture do Doutor Finanças 

Foi com a Marisa que iniciei estes encontros. Na verdade, tinha de ser com ela! A Marisa integra o magnífico corpo clínico do Doutor Finanças desde dezembro e trouxe consigo uma camada de conhecimento e complementaridade gigantes. E uns abraços capazes de dar cor a qualquer dia cinzento! 

Filha única, mulher do Tiago, mãe do Martim e do Star (cão que acolheu), a Marisa é uma mulher de afetos, de lágrima fácil e amiga d@ seu amig@.  

Posso dizer-vos que esta nossa conversa andou pelos alicerces de tudo: as Pessoas. Por isso, falámos de diversidade e inclusão, igualdade, solidariedade, vulnerabilidade, força, liderança. Falámos sobre dar e receber e de como esta equação faz sentido em todos os quadrantes da nossa vida.  

Também partilhámos preocupações, claro. Em relação ao futuro das pessoas em contexto organizacional, a Marisa receia que as organizações não acompanhem a sede de flexibilidade que as novas gerações estão a trazer para as organizações. Defende, por isso, que quem não apanhar a “onda da flexibilidade” pode estar a condicionar irremediavelmente o futuro.  

Por entre exemplos e inspirações que nos chegam de tão perto, terminámos com a certeza de que as nossas vidas tocam em muito mais pontos do que à partida diríamos. E vimos reforçada a convicção de que somos mesmo muito pouco se sozinh@s… mas, lado a lado!?… Ah, chegamos onde quisermos!  

 

Rui Cunha Santos 

Diretor Comercial de Crédito Habitação | Digital 

Sentar-me a uma mesa de refeição com o Rui não é propriamente uma novidade para mim. Mas, parece sempre a primeira vez, pelo tanto que ainda temos para partilhar um com o outro.  

Não me lembro do Doutor Finanças sem o Rui, pelo simples facto de ele ter vestido a bata ainda antes de mim. É dos primeiros. É daquele grupo de pessoas que olha para o caminho feito, enche o peito de orgulho e ao mesmo tempo ganha fôlego para o tanto que aí virá.  

O Rui está no centro das operações. No nosso coração. Detentor de uma notável expertise comercial, é um dos melhores e está entre aqueles que mais percebem do negócio em que estamos. É a ele que reporta a maior equipa de doutores. Doutores aguerridos, comprometidos e que veem no Rui a referência, fruto da sua carreira de muitos anos na banca.  

Mas o Rui também é um apaixonado por desporto e praticou vários ao longo da sua vida. Recentemente, decidiu frequentar um Mestrado em Gestão Desportiva.  

Fê-lo em horário pós-laboral, conciliando com as suas responsabilidades no Doutor Finanças. Quando somos movidos pela paixão não há obstáculo que não consigamos ultrapassar! E o Rui é exemplo disso.  

A nossa partilha foi, como não poderia deixar de ser, intensa e enriquecedora. Falámos dos modelos de trabalho em vigor e daquilo que perspetivamos que venha a acontecer; de saúde mental e da importância de dela cuidar; dos desafios da liderança e de como um bom líder pode fazer a diferença (um mau também!). Falámos do imenso que ainda há para fazer e de como isso é em si mesmo motivador.  

 

Ana Aires 

Head of Marketing Innovation no Doutor Finanças 

A Ana, engenheira informática, licenciada na Universidade de Évora, é uma das mulheres que tratam a tecnologia por “tu”. E que mulher! Esta pessoa fora de série, sempre sentiu que tinha de provar o dobro, pelo facto de ser uma mulher a fazer

carreira na tecnologia. Ainda existem poucas mulheres a trabalhar nesta área, o que deixa antever as muitas dificuldades que foi encontrando ao longo do seu percurso. 

  

Nascida no Cercal do Alentejo, a Ana desde cedo se destacou pela curiosidade e pela paixão por matemática. Que estranho gostar de Matemática num país chamado Portugal. Mas a Ana é isto mesmo: encerra em si um maravilhoso mundo de contradições. Exigente, mas tolerante; pragmática, mas idealista; distraída, mas vigilante.  

 

Praticante regular de bootcamp, eleva sempre a sua fasquia e a outro nível de desafio e de autoconhecimento, de tal forma que já trilhou o caminho de Santiago sozinha.   

 

A Ana vestiu a bata há praticamente dois anos e fê-lo com tudo desde o primeiro dia. Ela é “só” a mente inquieta do nosso Portal.  

 

Alguém disse um dia e eu concordo inteiramente: “A Ana não é 100, é 300!”. Ela é 300 de força, de compromisso, de brio e de coração. E nós somos uns sortudos por a termos por perto. 

 

 

Francisco Tavares 

Diretor da Rede de Franchising do Doutor Finanças 

 

Tomarense dos quatro costados, o Francisco fala com um orgulho desmedido daquela que é, no seu entender, a mais bela cidade do mundo, Tomar. Sempre que pode lá vai ele rumo à cidade templária.  

 

Num entusiasmo que a ambos caracteriza, falámos de uma panóplia bem variada de assuntos. Naturalmente, falámos da Rede Doutor Finanças. Na certeza de que o Francisco é a pessoa certa na função certa! E a paixão com que ele fala da Rede é a validação necessária para o afirmar sem reservas.  

 

Mas também refletimos sobre saúde mental, feminismo (sim, feminismo!), dinâmicas familiares…do passado, do presente e do futuro!  

 

Inevitavelmente, regressámos às primeiras interações que tivemos: o Francisco no papel de candidato a uma vaga de emprego no Doutor Finanças e eu no papel de Diretora de RH. Rimos muito.  

 

Sem saber (e talvez ainda hoje ele não tenha noção da imensa importância que teve), o Francisco fez-me perceber que o preconceito tem “ângulos mortos” que urgem ser destapados. O Francisco destapou parte dos meus, neste que é um exercício constante de ponderação e do qual não podemos abrir mão.  

 

O Francisco descreve-se como um sonhador insaciável. E como sonhadores que somos seguiremos juntos a construir aquele que é um sonho maior que nós, de seu nome Doutor Finanças. 

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