Estudo «Happiness Works» distinguiu empresas felizes 2023 em Portugal

Decorreu no passado dia 30 de maio, em Lisboa, a entrega dos prémios “Empresas Felizes 2023” bem como a distinção do “Happy Boss” e do “Happiness Manager by APG 2023” do corrente ano. Este último prémio foi entregue pela 1ª vez e é uma iniciativa da APG, resultado do trabalho desenvolvido pela nossa associação no âmbito do desenvolvimento da função e da Certificação em Happiness Manager.
 

Assim, segundo o estudo Happiness Works – que avalia o nível de felicidade das organizações em Portugal onde são calculados o índice total da felicidade organizacional, índice de felicidade dos colaboradores com a organização e índice de felicidade dos colaboradores com a função que desempenham – as 20 empresas mais felizes de 2023 no nosso país são:

1.    Milestone – 1º lugar
2.    PHC – 2º lugar
3.    WYGroup- 3º lugar

TOP20
1.    Create.it
2.    CNMaia
3.    Chanceplus
4.    Samsys
5.    Adecco
6.    Bresimar
7.    TeamIt
8.    Altronix
9.    AMCO
10.  Academia Transformar
11.   Wellow
12.   Quilaban
13.   IEP
14.   YKK
15.   SAP Portugal
16.   Arkadium
17.   Smartidiom

Relativamente ao “Happiness Manager by APG 2023”, a vencedora foi Rita Carvalho Marques, Happiness Manager Wellness and Social Awareness, Global Marketing e RH da Milestone tendo o prémio sido entregue por Pedro Ramos, Presidente da APG (na foto).

Realizado desde 2012, o estudo avalia o nível de felicidade das organizações em Portugal onde são calculados o índice total da felicidade organizacional, índice de felicidade dos colaboradores com a organização e índice de felicidade dos colaboradores com a função que desempenham.

No estudo realizado entre janeiro e abril do corrente ano foram recebidas 6.380 respostas de colaboradores de mais de 100 organizações. Os resultados mostram que o nível de felicidade organizacional manteve-se, no geral, quando comparado com o mesmo período do ano passado. A exceção é o setor de Comunicação e Informação que aumentou o nível de felicidade organizacional de 4,0 para 4,2. Tal, deve-se, em particular, aos colaboradores das empresas de TI, um setor muito ativo e com grande crescimento no último ano.

É muito relevante observar que apesar do estado de pandemia vivido durante o último ano, o nível de felicidade organizacional dos colaboradores não se alterou. Este indicador reflete a forma positiva em como a maioria das organizações conseguiu manter, no possível, a sua atividade, acompanhar os colaboradores remotamente, garantir o seu bem-estar e sustentabilidade.

O estudo demonstra que existe uma relação entre felicidade organizacional e rentabilidade. Os colaboradores mais felizes faltam menos 36% e têm menos 45% vontade de sair da organização.

Este ano o estudo HW avaliou a felicidade com o trabalho remoto: é interessante observar que quem trabalhou em casa é mais feliz do que quem trabalhou na organização (4,1 vs 3,7). Também se iniciou um estudo sobre o Propósito Organizacional. Neste caso, os colaboradores que reconhecem e se revêm no Propósito da sua organização são mais felizes (4,2 vs 3,7), faltam menos 36% e querem menos sair da organização em 41%.

Em Portugal, embora se assista a um crescimento da preocupação em ter colaboradores felizes, uma grande parte das organizações ainda tem uma “visão muito tática”, ou seja, tem o cuidado de proporcionar momentos e ações de bem-estar, como por exemplo disponibilizar fruta, ginásio, promover eventos de equipa, entre outros. Apesar de positiva, esta postura por si só, pode não permitir criar uma cultura de felicidade organizacional. Para tal, é necessária uma visão mais estratégica e garantir que os colaboradores se sentem felizes em todas as variáveis que contribuem para a felicidade organizacional.  

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