
APG reforça cooperação institucional com a Liga Portugal Business School
A Associação Portuguesa de Gestão das Pessoas (APG) reforçou o seu compromisso com a promoção do conhecimento e

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Conheça a Comissão de Comissão de Gestão de Pessoas no Setor Público da APG
A Comissão de Especialização da APG dedicada à Gestão de Pessoas no Setor Público nasceu com uma missão clara: modernizar práticas, dar voz a quem está no terreno e aproximar decisores de soluções inovadoras. Num contexto marcado por quadros jurídicos complexos, regimes diversos e desafios crescentes de atratividade e retenção de talento, esta comissão assume-se como espaço de reflexão, partilha e ação. Composta por profissionais que vivem diariamente a realidade da Administração Pública, pretende não só identificar as prioridades do setor, mas também construir respostas práticas – da criação de uma rede colaborativa à dinamização de think tanks, webinars e publicações especializadas. Mais do que uma estrutura consultiva, procura ser um motor de mudança para uma gestão de pessoas mais equitativa, eficaz e preparada para o futuro.
Qual é a missão principal da vossa Comissão de Especialização?
Contribuir para o desenvolvimento de modelos de gestão de pessoas modernos no setor público, que promovam a satisfação, engajamento e mobilização dos trabalhadores.
Que lacuna ou necessidade do setor pretendem colmatar?
Apesar das transformações do quadro jurídico e da promoção da profissionalização dos dirigentes da AP, parece subsistir ainda uma visão “tradicional” de gestão de recursos humanos em muitos serviços públicos. Ao que acresce a diversidade de regimes jurídicos existente, que introduz um elevado grau de complexidade. A Comissão pretende contribuir para consciencializar os atores (nomeadamente decisores políticos e dirigentes) para os temas chave da gestão das pessoas, promovendo um quadro jurídico adequado aos desafios e capacitando os dirigentes do setor para desenvolver práticas de gestão inovadoras e exemplares.
Quais são os temas prioritários que a Comissão pretende trabalhar no atual mandato?
Começámos por trabalhar os temas da segurança e saúde no trabalho, da gestão e avaliação de desempenho e da capacitação, com base na perceção dos membros da comissão que trabalham no setor público. Mas estamos a realizar um inquérito online aos profissionais de RH do setor público para identificarem as prioridades de uma forma mais alargada.
Existem áreas emergentes que gostariam de explorar mais a fundo nos próximos meses?
A resposta dependerá, naturalmente, dos resultados do inquérito. Mas antevemos a necessidade de debater o enquadramento jurídico da GRH em várias áreas de atuação, para proporcionar a necessária margem de manobra na gestão para adotar boas práticas de gestão de pessoas, mas mantendo a equidade como princípio fundamental. A latitude de gestão é fundamental para gerir uma força de trabalho multigeracional e com um problema de atratividade para as novas gerações em diversos setores e profissões.
Como pretendem envolver os/as profissionais de gestão de pessoas nas vossas atividades?
Os profissionais do setor público já estão a ser envolvidos. Desde logo, enquanto membros da Comissão: somos vinte e todos trabalhamos no setor público. E ainda através do questionário para identificação de prioridades e levantamento de boas práticas existentes. Mas também já através da partilha de boas práticas num primeiro ciclo de webinars que já aconteceu em maio e junho. Pretendemos trazer os profissionais para debater temas e co-construir soluções e caminhos inovadores.
De que forma os associados podem contribuir ou participar ativamente na comissão?
Qualquer interessado pode manifestar o interesse em aderir à Comissão e participar nas atividades programadas e que temos vindo a desenvolver. Poderão ainda participar enviando boas práticas, disponibilizando-se para participar em iniciativas como conferências, webinars ou podcasts ou em grupos de trabalho temáticos. E ainda propondo-se como formadores em áreas especializadas.
Quais são os principais objetivos da Comissão para este ano?
Até final de 2025 temos dois objetivos centrais:
Que tipo de impacto esperam ter no ecossistema de gestão de pessoas em Portugal?
Pretendemos colocar na agenda a relevância de todas a dimensões da gestão das pessoas, não centrando o debate apenas nos temas das carreiras e remunerações. E pretendemos dar espaço para a divulgação faz práticas de excelência que já acontecem no setor público. Conhecer e debater práticas inspiradoras e replicáveis é uma forma muito importante de capacitação dos dirigentes públicos.
Como está organizada a comissão internamente? Há grupos de trabalho, reuniões regulares, eventos específicos?
Nesta fase inicial, a Comissão tem reuniões quinzenais, online, até ter todas as iniciativas a acontecer. Depois passarão a mensais, numa lógica de gestão dos projetos em curso, quando tivermos constituído as equipas de trabalho dedicadas a cada tema e respetivos responsáveis operacionais. Tal como as demais comissões, conta com um Gestor de Projeto, que assegura a coordenação geral das atividades, e com um Gestor de Cliente, responsável pela ligação com a Direção da Associação. Desta forma, garantimos o alinhamento estratégico das iniciativas com o plano de trabalho da APG, com as demais comissões bem como a validação atempada das propostas de decisão e dos entregáveis.
Que tipo de iniciativas (estudos, webinars, publicações, encontros) estão a ser planeadas?
Temos planeados: 1) webinars de curta duração (1 hora), podcasts e vídeos para partilha de boas práticas; 2) publicações digitais, desde logo com as conclusões dos webinares mas também pequenas publicações temáticas em jeito de “guia”; 3) seminários ou conferências; 4) pequenas formações práticas (muito com a tónica no “saber fazer”); 5) um “Congresso dos gestores de pessoas do setor público”, em data a definir. Todas as iniciativas contam com divulgação, nas Redes Sociais e, futuramente, num espaço do Hub Pessoas.
De que forma a vossa comissão articula o seu trabalho com outras comissões ou com a Direção da APG?
A Comissão tem um objeto muito amplo, pelo que é importante evitar sobreposição de iniciativas com outras Comissões, bem como desenvolver linhas de colaboração que potenciem sinergias em benefício de todos. Esse é um dos papeis dos gestores de projeto. Informalmente, os membros da comissão também se relacionam com colegas de outras comissões em função dos temas.
Existem sinergias que gostariam de reforçar dentro ou fora da APG?
Existe sempre espaço para reforçar sinergias. Desde logo com a Academia, mas também com as entidades da AP especializadas em domínios como a formação, os regimes laborais ou a segurança e saúde no trabalho, com organizações como a OIT, a ANMP e, naturalmente, com os gabinetes dos membros do governo responsáveis pelas políticas para a organização e gestão do setor público.
Quais têm sido os maiores desafios no vosso percurso até agora?
Definir a missão e os objetivos é sempre uma tarefa exigente. E, naturalmente, encontrar um modelo de funcionamento que nos permita ter capacidade de concretização. Por isso, distribuir responsabilidades entre os membros da Comissão é um ponto crítico, porque estamos geograficamente dispersos, todos temos vidas profissionais exigentes e necessitamos encontrar espaço para dedicar a esta tarefa.
Que ambições têm para a evolução da comissão e para o setor a nível nacional?
A comissão quer crescer, o que significa organizar-se em equipas de trabalho, com gestores operacionais específicos. O impacto da sua atividade dependerá da sua capacidade de entregar valor. Conhecer e debater os temas críticos, encontrar as melhores formas para os abordar, desenvolver parcerias, crescer em número de participantes nas iniciativas são as nossas ambições principais. No final do dia, só cumpriremos o nosso propósito se contribuirmos para uma gestão do emprego no setor público que seja inovadora e sustentável, mas também mobilizadora e capaz de abordar os desafios do futuro do trabalho e do futuro do setor público.
Que mensagem gostariam de deixar aos profissionais de gestão de pessoas sobre a importância do trabalho da vossa Comissão?
Juntem-se a nós. Vale a pena e ainda vai valer mais. Não têm de ser membros da Comissão, podem ser participantes nas atividades e acompanhar o nosso plano de ação. Mas se quiserem assumir a responsabilidade de desenvolver, gerir ou integrar um projeto serão muito bem vindos! Como todas as organizações, o setor público faz-se de pessoas. Contamos com o vosso conhecimento e a vossa capacidade de atuação para fazer a diferença!