
A influência geopolítica na decisão estratégica c/ Rui Nascimento Alves (DRH @ Lusitania Seguros)
Num mundo cada vez mais interligado e instável, o papel da gestão de pessoas ganha centralidade estratégica nas
Num mundo cada vez mais interligado e instável, o papel da gestão de pessoas ganha centralidade estratégica nas
Já está disponível online a edição de junho de 2025 da Revista Pessoas, publicação oficial da APG –
Num mundo onde a única constante é a mudança, o papel da aprendizagem ganha uma relevância sem precedentes.
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Entrevista com a Comissão de Educação, Aprendizagem e Desenvolvimento da APG
Aprender para transformar: o compromisso da CEAD-APG com o futuro da gestão de pessoas em Portugal
Num mundo onde a única constante é a mudança, o papel da aprendizagem ganha uma relevância sem precedentes. A Comissão de Educação, Aprendizagem e Desenvolvimento (CEAD) da APG – Associação Portuguesa de Gestão das Pessoas – nasce com uma missão clara: transformar a forma como se aprende, se cresce e se lidera no universo das pessoas e das organizações.
Nesta entrevista, damos a conhecer os eixos estratégicos, prioridades e ambições da CEAD, bem como o apelo claro que deixa a todos os profissionais de recursos humanos: a aprendizagem é, hoje, o ativo mais valioso de uma organização – e só juntos conseguiremos construir uma cultura de desenvolvimento verdadeiramente transformadora.
Qual é a missão principal da vossa Comissão de Especialização?
A missão da Comissão de Educação, Aprendizagem e Desenvolvimento (CEAD) é impulsionar a transformação da gestão de pessoas em Portugal, promovendo uma cultura de aprendizagem contínua, sustentável e colaborativa.
Pretendemos criar pontes entre conhecimento, prática e propósito, aliando inovação, tecnologia e humanismo para capacitar os/as profissionais de RH a serem agentes de mudança no novo cenário do trabalho.
Que lacuna ou necessidade do setor pretendem colmatar?
Tencionamos colmatar a fragmentação existente entre a formação tradicional e os desafios reais do presente e do futuro.
Queremos ser o espaço onde se discutem tendências, se partilham boas práticas e se constroem soluções com impacto concreto, centradas no desenvolvimento integral das pessoas e na preparação das organizações para um mundo em constante mutação.
O nosso foco é preencher o hiato entre a teoria e a prática, oferecendo ferramentas e insightspara que as organizações não só acompanhem a evolução, mas a liderem.
Quais são os temas prioritários que a Comissão pretende trabalhar no atual mandato?
Vamos focar-nos em metodologias inovadoras de aprendizagem, desenvolvimento de competências-chave, integração de tecnologias disruptivas na formação e promoção da aprendizagem ao longo da vida.
Apostamos também no reforço da cultura de aprendizagem dentro das organizações, com ênfase nos modelos 70:20:10 e na neurociência aplicada à formação para otimizar o potencial humano.
Existem áreas emergentes que gostariam de explorar mais a fundo nos próximos meses?
Claro que sim! Queremos aprofundar o impacto da inteligência artificial (IA) na aprendizagem, explorar o papel das emoções e do cérebro nos processos de desenvolvimento e estudar novas formas de aprendizagem informal e colaborativa.
A criação de comunidades de prática e laboratórios de inovação será também centralimpulsionando a cocriação e o intercâmbio de conhecimento.
Como pretendem envolver os/as profissionais de gestão de pessoas nas vossas atividades?
O nosso principal objetivo visa a promoção de um movimento de cocriação.
Vamos lançar questionários interativos, dinamizar grupos de trabalho, fóruns, encontros informais, talks inspiradoras, podcasts e outras iniciativas participativas.
A voz dos/as profissionais será o motor da nossa ação.
De que forma os associados podem contribuir ou participar ativamente na comissão?
Podem juntar-se aos grupos de trabalho temáticos, propor temas e partilhar práticas, participar nas atividades promovidas (webinares, encontros, podcasts, entre outros) e ajudar-nos a mapear desafios e tendências emergentes.
A CEAD é um espaço aberto, colaborativo e dinâmico, no qual todas as contribuições contame onde o seu impacto é valorizado.
Quais são os principais objetivos da Comissão para este ano?
Queremos mapear as necessidades reais dos profissionais, identificar quick-wins com impacto, lançar um ciclo de eventos disruptivos, fortalecer a Academia APG e iniciar projetos que posicionem a APG como referência nas tendências de aprendizagem e desenvolvimento em Portugal.
Que tipo de impacto esperam ter no ecossistema de gestão de pessoas em Portugal?
Esperamos ser catalisadores de mudança, influenciando práticas, promovendo conhecimento acessível e útil e contribuindo para que as organizações portuguesas desenvolvam culturas de aprendizagem fortes, humanas e adaptáveis.
Ambicionamos fazer da aprendizagem um ativo estratégico para o país.
Como está organizada a comissão internamente? Há grupos de trabalho, reuniões regulares, eventos específicos?
A comissão reúne-se regularmente, com uma agenda clara e objetivos definidos.
Estamos a estruturar grupos de trabalho temáticos e dinâmicos, bem como encontros regulares (formais e informais) com associados/as e parceiros.
A colaboração é um dos nossos pilares.
Que tipo de iniciativas (estudos, webinars, publicações, encontros) estão a ser planeadas?
Planeamos lançar inquéritos, podcasts, webinars, mesas-redondas, programas de mentoria, fóruns temáticos, ações informais como as “APG Talks”, entre outros formatos.
Queremos também publicar conteúdos inspiradores, estudos de tendências e criar uma biblioteca digital para partilha de conhecimento.
De que forma a vossa comissão articula o seu trabalho com outras comissões ou com a Direção da APG?
Temos uma relação estreita com a Direção da APG, aliás a CEAD conta igualmente com a participação de membros da Direção, e procuramos alinhar iniciativas com outras comissões, criando sinergias, evitando redundâncias e promovendo ações conjuntas.
Um dos nossos objetivos é articular e partilhar o conhecimento gerado em todas as comissões, otimizando o impacto global da APG.
Existem sinergias que gostariam de reforçar dentro ou fora da APG?
Queremos reforçar parcerias com instituições académicas, empresas, startups de edtech e especialistas em aprendizagem e desenvolvimento.
Dentro da APG, desejamos criar um ecossistema colaborativo entre comissões, maximizando o impacto coletivo.
Quais têm sido os maiores desafios no vosso percurso até agora?
O maior desafio tem sido garantir uma escuta ativa e profunda dos diversos públicos da APG, num setor com necessidades distintas e em constante transformação.
Outro desafio é a própria velocidade da mudança, tecnológica e social, bem como a necessidade de nos posicionarmos com agilidade e relevância.
Que ambições têm para a evolução da comissão e para o setor a nível nacional?
Queremos tornar a CEAD uma referência nacional em tendências de aprendizagem e desenvolvimento.
Ambicionamos influenciar políticas organizacionais, posicionar a APG como voz ativa e influente neste domínio e contribuir decisivamente para uma cultura de desenvolvimento contínuo e sustentável no país.
Que mensagem gostariam de deixar aos profissionais de gestão de pessoas sobre a importância do trabalho da vossa Comissão?
Num mundo em constante transformação, a aprendizagem é o novo capital estratégico e a chave para a sustentabilidade.
A Comissão de Educação, Aprendizagem e Desenvolvimento é um espaço de futuro – um laboratório de ideias, práticas e conexões.
Convidamos todos/as os/as profissionais a juntarem-se a nós neste compromisso: transformar pessoas para transformar organizações e construir, juntos, o futuro da gestão de pessoas em Portugal.